domingo, 12 de outubro de 2008

Acesso

http://www.gie.cespe.unb.br/

domingo, 5 de outubro de 2008

Pesquisa do Curso Saber Cuidar -Unb

* Conhecendo as deficiências

* apresentação * deficiências * educação * trabalho * telecentros * software
* Navegação

- As deficiências

- Mitos sobre a deficiência

- Deficiência física
- Deficiência mental
- Deficiência visual
- Deficiência auditiva
- Deficiência múltipla
- Outras dificuldades

- Terceira idade


Deficiência múltipla
Definição e informações sobre surdocegueira

As pessoas portadoras de deficiência múltipla são aquelas afetadas em duas ou mais áreas, caracterizando uma associação entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante amplas de combinações. Um exemplo seriam as pessoas que têm deficiência mental e física. A múltipla deficiência é uma situação grave e, felizmente, sua presença na população geral é menor, em termos numéricos. Talvez os Telecentros raramente (ou nunca) recebam pessoas com múltipla deficiência, mas consideramos importante trazer informações sobre esta possibilidade.

Tradicionalmente, os profissionais especializados e os familiares de pessoas com múltipla deficiência focalizavam sua atenção no que estas pessoas não podiam fazer, em suas desvantagens e dificuldades. Atualmente temos uma postura diferente: preocupamo-nos em descobrir quais são as possibilidades que a criança apresenta e quais são as suas necessidades, em vez de destacar suas dificuldades. Assim, temos descoberto formas e métodos para atendê-la.

É importante que a família seja orientada a manter um contato com essa criança por meio dos sentidos que não foram lesados, para estimular o resíduo auditivo e, principalmente, o resíduo visual, se houver. Por exemplo: a família do bebê surdocego deve passar informações a ele por meio de toques afetivos; ele deve sentir que é amado e perceber a presença do adulto através de brincadeiras.

As instituições que recebem os casos de múltipla deficiência costumam atender principalmente casos de surdocegueira, que combinam as deficiências auditiva e visual. A pessoa que tem surdocegueira não pode ser comparada com um surdo nem com um cego, pois a pessoa com cegueira e a pessoa surda utilizam seus sentidos de forma complementar: a pessoa com deficiência visual trabalha mais sua audição e a pessoa surda conta mais com sua visão, No caso da surdocegueira, esta complementação não acontece - é uma outra deficiência. É por esta razão que escrevemos esta deficiência com uma só palavra, "surdocegueira".

O grupo mais numeroso de surdocegos é composto por pessoas com 65 anos ou ainda mais idosas, que adquiriram a deficiência sensorial tardiamente. As causas da surdocegueira podem ser:

* acidentes graves;

* síndrome de Usher (as manifestações clínicas desta síndrome de origem genética incluem a surdez, que se manifesta logo no início da vida e a perda visual que ocorre, geralmente, mais tarde);

* surdocegueira congênita, resultante de doenças como a rubéola ou de nascimentos prematuros.

É difícil imaginar como uma pessoa surdocega se comunica, mas isso é possível. Os surdocegos possuem diversas formas para se comunicar com as outras pessoas.

A LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais, desenvolvida para a educação dos surdos, pode ser adaptada aos surdocegos, utilizando-se o tato. Colocando a mão sobre a boca e o pescoço de um intérprete, a pessoa com surdocegueira pode sentir a vibração de sua voz e entender o que está sendo dito. Esse método de comunicação é chamado de Tadoma.

Também é possível para o surdocego escrever na mão de seu intérprete, utilizando o alfabeto manual dos surdos, soletrando as palavras ou ele pode redigir suas mensagens em sistema braile, que é um alfabeto composto por pontos em relevo criado para a comunicação dos portadores de deficiência visual.

Existe ainda o alfabeto moon, que substitui as letras por desenhos em relevo e o sistema pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os objetos e ações.

Há casos de crianças surdocegas brasileiras que desenvolvem condições de serem educadas com os surdos, comunicando-se em LIBRAS e usando o braile para o conhecimento da leitura e escrita. Mas, para que isso aconteça é necessário que a intervenção seja precoce, ou seja, quando a criança for bem pequena. Cada surdocego adulto tem o direito de decidir qual vai ser sua forma de comunicação, para que participe das atividades em casa, no trabalho e no lazer.

Carlos Roberto, surdocego que mora no Estado de São Paulo, Brasil, diz: "...descobri outro sentido, com o tato consigo ver o mundo". Ele se desenvolveu tão bem comunicando-se em LIBRAS que está sempre rodeado de amigos, conversando e contando piadas e está aprendendo atualmente o braile.

Orientações de convivência

Sites de referência

Curso : Saber Cuidar - Unb




Proposta de trabalho do Curso
: Realizar uma pesquisa com o tema :Deficiências Múltiplas. Encontrei este caso e achei oportuno apresentar aos meus colegas. Na escola onde trabalho temos três casos de alunos. Eles contam com as suas familias ,os colegas que os compreendem e com os professores que estão aprendendo a lidar com as suas realidades. Tudo é um grande desafio.

ARISTIDES...UMA LIÇÃO DE VIDA



Comecei a lecionar no CCEM - Centro Cenecista Educacional de Muriaé em 1998, nas últimas séries do Ensino Fundamental. O Aristides, nesta época, já estava no Ensino Médio, mas me lembro bem do seu jeito sorridente, sempre rodeado de colegas.
Agora, quando nosso grupo foi sorteado para trabalhar com "paralisia cerebral com cognição normal", a primeira pessoa que me veio à mente foi exatamente o Aristides, e nem mesmo sabia se o problema dele era esse mesmo, o que depois ele mesmo me confirmou...
Confesso que, no início, fiquei um pouco constrangido (por puro desconhecimento) em procurá-lo, mas quando fui falar com seus ex-professores na escola...foi uma unanimidade: "... pode procurá-lo que ele vai te ajudar com a maior alegria!”
E não deu outra coisa...a mesma simpatia que eu observava de longe... agora pude comprovar com a receptividade dele e de sua família.
Aristides me falou de suas dificuldades, no início, quando não existia computador, sua família fez uma adaptação em uma máquina elétrica, colocando sobre ela uma placa de acrílico, em que ele podia apoiar as mãos e, com os furos em cima das teclas, para não bater em duas de uma vez, já que ele não tinha coordenação motora... "Depois o padre Marino Van de Ven conseguiu para mim um computador, com verba que veio da Holanda, através de uma organização que cuida de deficientes". O Sr. Vianna disse que o padre Marino mandou fotos do Aristides, do triciclo em que ele andava...preparou toda a documentação...mandou tudo para a Holanda e...conseguiu..
Aristides também me confessou que sempre foi muito levado, coisa que eu já sabia, pois tinha conversado com a Profª. Dadace, sua professora de Língua Portuguesa e Produção de textos e ela disse que zangava mesmo com ele.(..."eu não era fácil não!, mas acrescentou..."mas eu era muito estudioso"... "eu gostava muito de estudar")
Outra coisa que Aristides lembra com muito carinho é de seus colegas... disse que os colegas o ajudaram muito...
Aristides passou em um concurso público na Empresa de Águas e Saneamento de Muriaé - DEMSUR, e trabalha com informática. Perguntei a ele se usava algum programa específico do tipo Motrix, mas ele disse que não, que usa programa normal, pois a coordenação motora melhorou muito.
Aristides destacou também o pioneirismo do CCEM com educação inclusiva em Muriaé, dizendo que seus pais foram em todas as escolas e todas diziam que não estavam preparadas.
Nosso entrevistado realçou muito o apoio de sua família..." Graças a Deus eu tenho uma família que me apóia muito...família é tudo na vida da gente". Se não fosse meu pai e minha mãe para me empurrar... dizendo sempre: você consegue...você pode! "
Outra coisa que fez questão de frisar foi que tanto os professores do CCEM como os professores da Faculdade (É formado em Biologia) o tratavam como uma pessoa normal.
Durante a entrevista, o Vianna, pai do Aristides, nos falou das dificuldades no início, quando souberam do problema: " nós o levamos para a APAE, saíamos daqui de Muriaé para fazer tratamento com ele lá em Cataguases (cidade a 70 km de Muriaé), na época Muriaé não tinha APAE"... A Lúcia lutou muito . Muitas vezes ela pegava ônibus aqui para levá-lo a Cataguases.
Aristides me falou da dificuldade que tinha com Matemática, não com o raciocínio, mas para colocar as fórmulas no computador... elogiou muito sua ex-professora de Matemática do CCEM ( Hoje, Secretária Municipal de Educação - Muriaé-MG), Maria Amélia Xaia, da qual se lembra com muito carinho. Outras pessoas de quem Aristides falou também com muita afeição foi da Leninha e da Dalvinha, duas funcionárias do CCEM... " elas me levavam até no banheiro."


Propus a ele algumas questões sobre como foi o seu dia-a-dia na escola e uma avaliação sobre como esta escola influenciou em sua vida. Suas sugestões para melhorá-la e como ela deve proceder e dispor para atender um aluno com necessidades especiais e atendê-lo adequadamente. As respostas enviadas por e-mail por Aristides foram essas:

Qual a preparação prévia que um professor deve ter para iniciar o processo educacional com um aluno com esta deficiência?
O professor deve ter um conhecimento prévio sobre a deficiência de seu aluno para que não fique constrangido ao dar aula para este aluno. O conhecimento prévio seria saber como fazer com que este aluno acompanhe suas aulas do mesmo ritmo que os alunos “normais” e que recursos poderiam ser usados para que este aluno se desenvolva no mesmo nível dos demais alunos. Finalizando ele deve ter um curso de educação inclusiva.

Que condições você acha importante, em termos de preparação, que o aluno com esta deficiência deveria ter para sua integração na sala de aula?
Condições necessárias para sua adaptação seriam equipamentos adequados e professores capacitados.

Ainda falando do aluno, o que seria necessário para sua adaptação à sala de aula?
Para que o aluno consiga se adaptar ao processo educacional é necessário alguns instrumentos como computadores para aluno com deficiência motora, livros em braile para aluno com deficiência visual e outros que irão ajudá-lo no processo educacional.

Quais as adaptações físicas que você acha essencial que a escola possua para atender este aluno?
Para um aluno com deficiência consiga viver bem no ambiente escolar é necessário que a escola faça algumas adaptações físicas como banheiros adaptados, rampas para acesso às salas, etc.

Quais os artefatos tecnológicos que você considera necessário que a escola possua para atender este aluno?
A escola deve possuir alguns artefatos tecnológicos como computadores, programas que ajudariam este aluno a desenvolver bem suas atividades escolares.

Você teria alguma sugestão para amenizar ou eliminar os entraves ao desenvolvimento didático devido à deficiência?
Sim. Especialistas capacitados à disposição do professor para orientar nas dificuldades do deficiente.

O que você acha que os colegas, professores e demais atores envolvidos na escola poriam fazer ou deveriam saber para melhorar o acolhimento deste aluno na escola?
A escola como um todo deveria estar sempre preparada para não discriminar e sim acolher as diferenças.

Qual a atividade que mais você gostava de fazer na escola?
A atividade que eu mais gostava de fazer na escola era trabalhos em grupo

E aquela que você menos gostava?
A atividade que eu menos gostava eram as avaliações longas.

Que tipo de atividades você acha que poderia desenvolver que pudesse melhorar a integração deste aluno com os colegas?
Atividades em grupo.

O que você acha que deveria ser feito para que os exercícios e as avaliações tivessem um resultado mais eficiente quando aplicado a este aluno?
Que as avaliações deveriam ser adaptadas à deficiência do aluno

Como você acha que deve ser a interação da família com este aluno?
A família deve estar sempre incentivando o aluno para que ele possa seguir em frente.

Quais as lembranças mais agradáveis que você tem do seu tempo de estudante?
As brincadeiras com os colegas, as excursões, os teatros, as paqueras.

Existe alguma ação ou atitude, no seu tempo de estudante, que tenha lhe magoado ou deixado triste e que, de alguma forma, poderia ter sido evitado?
Não. Na minha vida escolar não aconteceu nada que me magoou.

Qual a importância que você atribui a sua família em relação ao seu sucesso na vida escolar? Poderia dar exemplos
Família é tudo na vida de qualquer ser humano, principalmente na vida de pessoas com deficiência, pois ela incentiva a conquistar novos caminhos.

Qual a importância que você atribui aos seus colegas ao seu sucesso na vida escolar? `poderia dar exemplos?
Meus colegas foram fundamentais na minha vida escolar. Foram eles que me acolheram e apoiaram seja nos momentos alegres ou difíceis.

Em sua opinião, quais foram os principais benefícios que a escola trouxe para sua vida particular?
Foi a escola que me deu toda orientação escolar necessária para a minha vida profissional e pessoal no que se refere à formação ética.


.
VOLTAR

Pesquisa do Curso Saber Cuidar -Unb :Tema ; Deficiências Múltiplas

# Fonte de Pesquisa:
Revista Neurociências - Volume 12 - n°1 - 2004 - Paralisia ...
Paralisia cerebral Aspectos Fisioterapêuticos e Clínicos ... Este artigo revisa aspectos clínicos da paralisia cerebral, discutindo a fisioterapia e as ...
www.unifesp.br/dneuro/neurociencias/vol12_1/paralisia_cerebral.htm - 32k - Em cache - Pjavascript:void(0)áginas Semelhantes
#
Paralisia cerebral em Paralisia cerebral - Manual Merck
A paralisia cerebral é um estado caracterizado por fraco controlo muscular, espasticidade, paralisia e outras deficiências neurológicas, como resultado de ...
www.manualmerck.net/artigos/?id=296 - 13k - Em cache - Páginas Semelhantes

Pesquisa do Curso Saber Cuidar - Unb

PARALISIA CEREBRAL

" O termo "Paralisia Cerebral" se tornou clássico, porém não é o mais adequado, já que na realidade o cérebro não se encontra paralisado, e sim impossibilitado de comandar adequadamente a função motora".

A Paralisia cerebral (P.C.) é uma doença irreversível que acomete o Sistema Nervoso Central acarretando defeitos motores variados resultantes de lesões cerebrais. O termo "Paralisia Cerebral" se tornou clássico, porém não é o mais adequado, já que na realidade o cérebro não se encontra paralisado, e sim impossibilitado de comandar adequadamente a função motora. O correto seria "Doença Motora de Origem Cerebral" (D.M.O.C.), como a doença já é conhecida internacionalmente. A D.M.O.C. ou Paralisia Cerebral, pode ser causada por múltiplos fatores sendo estes divididos em 3 grandes grupos:
O termo paralisia cerebral nos remete a um conjunto de distúrbios do movimento, da postura, do equilíbrio, da coordenação e/ou dos movimentos involuntários, permanente, mas não invariável, que surge antes ou depois do nascimento, nos primeiros anos de vida.
Crianças cerebralmente paralisadas não conseguem controlar alguns ou todos os movimentos. Algumas têm dificuldades em falar, andar ou usar as mãos. Umas serão capazes de sentar sem suporte ou ajuda, enquanto outras necessitarão de ajuda para maioria das tarefas da vida diária.
A denominação paralisia cerebral não é totalmente satisfatória, pois a maioria dos pacientes não apresenta paralisia. Muitas vezes, os autores falam em “paralisias cerebrais” pela diversidade de manifestações que compreende. Alguns autores preferem utilizar a denominação Dismotria Cerebral Ontogenética.
Crianças com paralisia cerebral podem apresentar alterações que variam desde uma leve falta de coordenação dos movimentos, ou uma maneira diferente pra andar, até a inabilidade para segurar um objeto, falar ou deglutir, nos casos mais graves.
I- Fatores Pré-Natais -> São aqueles que aparecem antes do nascimento e citamos como principais causas: Alterações genéticas e/ou congênitas, sendo as mais importantes doenças infecciosas contraídas durante a gravidez (toxoplasmose, rubéola, citomegalus vírus, herpes vírus, sífilis), exposição prolongada e inadequada aos Raios-X, uso de drogas e/ou álcool durante a gravidez, hidrocefalia, hemorragias do período gestacional, eclâmpsia, diabetes gravídica, etc.

II- Fatores pré-natais -> Os problemas seriam causados por complicações ocorridas no momento do parto, que causariam sofrimento fetal com baixa oxigenação cerebral e conseqüente lesão do S.N.C.

III- Fatores Pós-Natais -> Ocorrem após o nascimento da criança e secundariamente a processos infecciosos do sistema nervoso central , principalmente encefalites e meningites, abscessos cerebrais, traumatismos cranianos, dentre outros.

Devido às deficiências motoras, os portadores de PC apresentam uma imobilidade variável de acordo com a gravidade do quadro. Esta imobilidade pode causar alterações de coluna, acúmulo de secreções respiratórias, prisão de ventre, etc. Com o organismo debilitado, os doentes contraem infecções mais facilmente do que as pessoas saudáveis, e as doenças comuns da infância podem ser fatais aos portadores de PC, caso eles não recebam atendimento médico adequado. Como a maioria dos pacientes não fala, há uma dificuldade maior neste atendimento.
Além dos problemas já citados, muitos apresentam crises convulsivas-epilepsia e alguns têm crises de agitação psicomotora, hetero e/ou auto-agressividade, depressão, exigindo cuidados maiores para evitar que se machuquem.
Quanto à cognição, muitos possuem inteligência normal, mas não conseguem expressá-la adequadamente devido às dificuldades de linguagem,e, portanto, estes entendem tudo o que se passa à sua volta e consigo mesmos, sem poder se comunicar.
Tipos de paralisia cerebral
Existem vários tipos de paralisia cerebral, de acordo com a alteração de movimento que predomina. Formas mistas também são observadas. Os tipos mais conhecidos são:
• Espástica: é a forma mais comum. Ocorre quando a lesão está localizada na área responsável pelo início dos movimentos voluntários, no trato piramidal, o tônus muscular é aumentado, isto é, os músculos são tensos e os reflexos são exacerbados. (Este é o caso do nosso grupo)
• Discinética: ocorre quando a lesão está localizada nas áreas que modificam ou regulam o movimento, no trato extrapiramidal; a criança apresenta movimentos involuntários (que estão fora de seu controle) e os movimentos voluntários apresentam-se prejudicados.
• Atáxica: está relacionada com lesões cerebelares. Como a função principal do cerebelo é controlar o equilíbrio e coordenar os movimentos. As crianças com lesão cerebelar apresentam ataxia – marcha pouco firme, por causa da deficiência de equilíbrio – e falta de coordenação motora, com incapacidade para realizar movimentos alternados rápidos e dificuldade para atingir um alvo. Há hipotonia muscular no momento do nascimento e retardo das habilidades motoras e verbais.

ALGUMAS QUESTÕES
O que e Paralisia Cerebral ?
Paralisia Cerebral é uma lesão de alguma(S) parte(s) do cérebro.
Acontece durante a gestação, durante o parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É uma lesão provocada, muitas vezes, pela falta de oxigenação das células cerebrais .

SAIBA MAIS:

1) A Paralisia Cerebral não e contagiosa.
2) A pessoa portadora de paralisia cerebral tem inteligência normal, a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória.
3) Se a pessoa portadora de paralisia cerebral tiver sua visão ou audição prejudicada pela lesão, terá dificuldades para entender as informações como normalmente são transmitidas ; se os músculos da fala forem atingidos , terá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são observados ,a pessoa portadora de paralisia cerebral pode ser erroneamente classificada como deficiente mental ou não inteligente.
4) Homens e mulheres portadores de paralisia cerebral podem Ter filhos como qualquer outra pessoa. As características dos óvulos e dos espermatozóides, bem como a estrutura dos órgãos reprodutores não são afetados pela lesão cerebral .

COMO ACONTECE A LESÃO ?

Principais causas antes do nascimento.
- Ameaça de aborto, choque direto no abdômen da mãe;
- Exposição ao raio X nos primeiros meses de gravides ;
- Incompatibilidade entre Rh da mãe e do pai ;
Infecções contraídas pela mãe durante a gravidez (rubéola , sífilis, toxicoplasmose );
- Mãe portadora de diabetes ou com toxemia de gravidez;
- Pressão alta da gestante.

PRINCIPAIS CAUSAS DURANTE O PARTO:
- falta de oxigênio ao nascer(o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do Cérebro ).
- lesão causada por partos difíceis, principalmente os dos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal );
- trabalho de parto demorado;
- Mau uso do Fórceps , manobras obstétricas violentas;
- os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos ) tem mais chances de apresentar paralisia cerebral .

PRINCIPAIS CAUSAS DEPOIS DO NASCIMENTO:
- Febre prolongada e muito alta ;
- desidratação com perda significativa de líquidos ;
- Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;
- ferimento ou traumatismo na cabeça;
- Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;
- Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos
- Sarampo;
- Traumatismo crânio-encefálico ate os três anos de idade

PREVENIR É IMPORTANTE
Muitos casos de paralisia cerebral podem ser evitados através de campanhas educativas , visando os futuros pais e os profissionais que lidam com a gestante , a parturiente e o bebe . E importante a presença de um medico pediatra (neo-natologista) na sala de parto .
Antes de pensar em Ter filhos , o casal deve passar por exames médicos para detectar a possibilidade de problemas hereditários e a incompatibilidade sangüínea .
Ao engravidar, a mulher deve ir periodicamente ao medico procurar alimentar-se bem , evitar o álcool , o fumo e não tomar remédios sem consultar o medico
Vacinar o bebe e evitar qualquer situação de risco e essencial para uma saúde perfeita.

PARTES DO CORPO AFETADAS
A paralisia cerebral atinge diversas regiões do cérebro.
Dependendo de onde ocorre a lesão e da quantidade de células atingidas, diferentes partes do corpo podem ser afetadas ,alterando o tônus muscular, a postura e provocando dificuldades funcionais nos movimentos .
Pode gerar movimentos involuntários , alterações do equilíbrio, do caminhar , da fala, da visão , da audição , da expressão facial . em casos mais graves pode haver comprometimento mental.







VOLTAR
Bem-vindos!!!!