sábado, 20 de setembro de 2008

Utilidade pública

O FENÔMENO BULLYING E AS SUAS CONSEQÜÊNCIAS PSICOLÓGICAS



Cleodelice Aparecida Zonato Fante *



Na atualidade, um dos temas que vem despertando cada vez mais, o interesse de profissionais das áreas de educação e saúde, em todo o mundo, é sem dúvida, o do bullying escolar. Termo encontrado na literatura psicológica anglo-saxônica, que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, em estudos sobre o problema da violência escolar.

Sem termo equivalente na língua portuguesa, define-se universalmente como “um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”. Insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying.

O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar “traumas” ao psiquismo de suas vítimas e envolvidos. Possui ainda a propriedade de ser reconhecido em vários outros contextos, além do escolar: nas famílias, nas forças armadas, nos locais de trabalho (denominado de assédio moral), nos asilos de idosos, nas prisões, nos condomínios residenciais, enfim onde existem relações interpessoais.

Estudiosos do comportamento bullying entre escolares identificam e classificam assim os tipos de papéis sociais desempenhados pelos seus protagonistas: “vítima típica”, como aquele que serve de bode expiatório para um grupo; “vítima provocadora”, como aquele que provoca determinadas reações contra as quais não possui habilidades para lidar; “vítima agressora”, como aquele que reproduz os maus-tratos sofridos; “agressor”, aquele que vitimiza os mais fracos; “espectador”, aquele que presencia os maus-tratos, porém não o sofre diretamente e nem o pratica, mas que se expõe e reage inconscientemente a sua estimulação psicossocial.

Trata-se de um problema mundial, encontrado em todas as escolas, que vem se disseminado largamente nos últimos anos e que só recentemente vem sendo estudado em nosso país. Em todo o mundo, as taxas de prevalência de bullying, revelam que entre 5% a 35% dos alunos estão envolvidos no fenômeno. No Brasil, através de pesquisas que realizamos, inicialmente no interior do estado de São Paulo, em estabelecimentos de ensino públicos e privados, com um universo de 1.761 alunos, comprovamos que 49% dos alunos estavam envolvidos no fenômeno. Desses, 22% figuravam como “vítimas”; 15% como “agressores” e 12% como “vítimas-agressoras”.

Segundo especialistas, as causas desse tipo de comportamento abusivo são inúmeras e variadas. Deve-se à carência afetiva, à ausência de limites e ao modo de afirmação de poder e de autoridade dos pais sobre os filhos, por meio de “práticas educativas” que incluem maus-tratos físicos e explosões emocionais violentas. Em nossos estudos constatamos que 80% daqueles classificados como “agressores”, atribuíram como causa principal do seu comportamento, a necessidade de reproduzir contra outros os maus-tratos sofridos em casa ou na escola. Em decorrência desse dado extremamente relevante, nos motivamos em pesquisas e estudos, que nos possibilitou identificar a existência de uma doença psicossocial expansiva, desencadeadora de um conjunto de sinais e sintomas, a qual denominamos SMAR - Síndrome de Maus-tratos Repetitivos.

O portador dessa síndrome possui necessidade de dominar, de subjugar e de impor sua autoridade sobre outrem, mediante coação; necessidade de aceitação e de pertencimento a um grupo; de auto-afirmação, de chamar a atenção para si. Possui ainda, a inabilidade de expressar seus sentimentos mais íntimos, de se colocar no lugar do outro e de perceber suas dores e sentimentos.

Esta Síndrome apresenta rica sintomatologia: irritabilidade, agressividade, impulsividade, intolerância, tensão, explosões emocionais, raiva reprimida, depressão, stress, sintomas psicossomáticos, alteração do humor, pensamentos suicidas. É oriunda do modelo educativo predominante introjetado pela criança na primeira infância. Sendo repetidamente exposta a estímulos agressivos, aversivos ao seu psiquismo, a criança os introjeta inconscientemente ao seu repertório comportamental e transforma-se posteriormente em uma dinâmica psíquica “mandante” de suas ações e reações. Dessa forma, se tornará predisposta a reproduzir a agressividade sofrida ou a reprimi-la, comprometendo, assim, seu processo de desenvolvimento social.

As conseqüências para as “vítimas” desse fenômeno são graves e abrangentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar. No âmbito da saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na auto-estima, o stress, os sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, a depressão e o suicídio.

Para os “agressores”, ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, o desenvolvimento de habilidades para futuras condutas delituosas, além da projeção de condutas violentas na vida adulta. Para os “espectadores”, que é a maioria dos alunos, estes podem sentir insegurança, ansiedade, medo e estresse, comprometendo o seu processo socioeducacional.

Este fenômeno comportamental atinge a área mais preciosa, íntima e inviolável do ser, a sua alma. Envolve e vitimiza a criança, na tenra idade escolar, tornando-a refém de ansiedade e de emoções, que interferem negativamente nos seus processos de aprendizagem devido à excessiva mobilização de emoções de medo, de angústia e de raiva reprimida. A forte carga emocional traumática da experiência vivenciada, registrada em seus arquivos de memória, poderá aprisionar sua mente a construções inconscientes de cadeias de pensamentos desorganizados, que interferirão no desenvolvimento da sua autopercepção e auto-estima, comprometendo sua capacidade de auto-superação na vida.

Dependendo do grau de sofrimento vivido pela criança, ela poderá sentir-se ancorada a construções inconscientes de pensamentos de vingança e de suicídio, ou manifestar determinados tipos de comportamentos agressivos ou violentos, prejudiciais a si mesma e à sociedade, isto se não houver intervenção diagnóstica, preventiva e psicoterápica, além de esforços interdisciplinares conjugados, por toda a comunidade escolar. Nesse sentido podemos citar as recentes tragédias ocorridas em escolas, como por exemplo, Columbine (E.U.A.); Taiuva (SP); Remanso (BA), Carmen de Patagones (ARG) e Red Lake (E.U.A.).

Esta forma de violência é de difícil identificação por parte dos familiares e da escola, uma vez que a “vítima” teme denunciar os seus agressores, por medo de sofrer represálias e por vergonha de admitir que está apanhando ou passando por situações humilhantes na escola ou, ainda, por acreditar que não lhe darão o devido crédito. Sua denúncia ecoaria como uma confissão de fraqueza ou impotência de defesa. Os “agressores” se valem da “lei do silêncio” e do terror que impõem às suas “vítimas”, bem como do receio dos “espectadores”, que temem se transformarem na “próxima vítima”.

Algumas iniciativas bem sucedidas vem sendo implantadas em escolas dos mais diversos países, na tentativa de reduzir esse tipo de comportamento. De forma pioneira no país, implantamos um programa antibullying, denominado de “Programa Educar para a Paz”, por nós elaborado e desenvolvido, em uma escola de São José do Rio Preto. Como resultado, obtivemos índices significativos de redução do comportamento agressivo e expressiva melhora nas relações entre alunos e professores, além de melhorias no desempenho escolar. O resultado das pesquisas iniciais, que detectava em torno de 26% de vitimização, já no segundo semestre de implantação do programa caiu para 10%; e após dois anos, o resultado mostrava que havíamos chegado a patamares toleráveis, com índices de apenas 4% de vitimização.

O “Programa Educar par a Paz”, pode ser definido como um conjunto de estratégias psicopedagógicas que se fundamenta sobre princípios de solidariedade, tolerância e respeito às diferenças. Recebeu esse nome por acreditarmos que a paz é o maior anseio das crianças envolvidas no fenômeno, bem como de toda a sociedade. Envolve toda a comunidade escolar, inclusive os pais e a comunidade onde a escola está inserida. As estratégias do programa incluem o trabalho individualizado com o envolvidos em bullying – visando à inclusão e o fortalecimento da auto-estima das “vítimas” e a canalização da agressividade do “agressor” em ações pro-ativas – bem como o envolvimento de toda escola, pais e a comunidade em geral.

Grupos de “alunos solidários” atuam como “anjos da guarda” daqueles que apresentam dificuldades de relacionamento, dentro e fora da escola. Grupos de “pais solidários” auxiliam nas brincadeiras do recreio dirigido, junto aos “alunos solidários”. A interiorização de valores humanistas, bem como a discussão de “situações-problema” de cada grupo-classe, são estratégias que visam a educação das emoções, sendo desenvolvidas semanalmente, durante o encontro entre os tutores e suas turmas. Ações solidárias em prol de instituições filantrópicas são objetivos comuns a serem alcançados pela escola e comunidade.

Acreditamos que se existe uma cultura de violência, que se dissemina entre as pessoas, podemos disseminar uma contracultura de paz. Se conseguirmos plantar nos corações das crianças as sementes da paz – solidariedade, tolerância, respeito ao outro e o amor -, poderemos vislumbrar uma sociedade mais equilibrada, justa e pacífica. Construir um mundo de paz é possível, para isso, deve-se primeiramente construí-lo dentro de cada um de nós.

O Programa Educar para a Paz, vem sendo implantado em inúmeras escolas de todo o país, por ser de fácil adaptação à realidade escolar e por apresentar resultados, num curto espaço de tempo da sua implantação. Atualmente, promovemos cursos de formação de multiplicadores do Programa, atendendo tanto à rede particular de ensino como a pública, além de cursos de pós-graduação, com fundamentação em Psicanálise e Inteligência Multifocal. Em decorrência do contato direto com profissionais de educação, detectamos um dado surpreendente: é expressivo o número de profissionais que foram envolvidos pelo fenômeno quando estudantes e que trazem consigo suas conseqüências.

Por constatarmos altos índices de sintomas de stress entre eles, incluímos no Programa, o cuidado com a saúde emocional e o controle do stress. Acreditamos que pessoas saudáveis educam, crianças saudáveis. Nossa equipe atua sob supervisão psicológica e é composta por pedagogos e psicólogos.



* Cleodelice Aparecida Zonato Fante - Doutoranda em Ciências da Educação pela Universidade de Ilhas Baleares, Espanha. Pesquisadora do Bullying Escolar. Autora do Programa Educar para a Paz. Conferencista. mailto:(cleofante@hotmail.com)**



Fenômeno bullying

Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz

Cleo Fante

224 páginas

ISBN: 85-87795-69-4



BULLYING é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outros, causando dor, angústia e sofrimento



Com uma proposta de Educar para a Paz, a pesquisadora e educadora brasileira Cleo Fante, escreveu o livro Fenômeno Bullying, que está sendo lançado pela VERUS Editora. Em uma edição revisada e atualizada por recentes pesquisas, o texto apresenta o Bullying como um fenômeno que vem sendo tema de preocupação e de interesse nos meios educacionais e sociais em todo o mundo.

Embora ofereça um panorama mundial sobre o problema, Cleo Fante revela e analisa pesquisas sobre o Bullying aplicadas entre alunos e destaca a realidade vivida hoje no Brasil, apresentando um programa inédito e extremamente prático a ser utilizado nas escolas, que já vem sendo desenvolvido,com sucesso, em alguns estabelecimentos de ensino, com. O livro Fenômeno Bullying tem como objetivo despertar autoridades educacionais, educadores, pais, alunos e a sociedade em geral para o assunto, muitas vezes encoberto nas escolas.

Acreditando que uma nova geração, mais pacífica, é possível, o Programa Educar para a Paz é fundamentado em valores como a tolerância e a solidariedade, que devem ser estimulados entre os alunos, através do diálogo. O respeito e as relações de cooperação também precisam ser valorizados. Para isso é preciso que haja união e interesse de todos: direção da escola, professores e comunidade.



Autora

A brasileira Cleo Fante é educadora, pesquisadora, conferencista, escritora e doutoranda em Ciências da Educação pela Universidade de Ilhas Baleares, Espanha.

Desde 2000 vem pesquisando a questão da violência nas escolas, dedicando-se especialmente ao estudo do fenômeno bullying.

Apaixonada pela causa da educação e consciente de que é nos primeiros anos escolares que podem surgir os traumas que se originam na violência sofrida tanto em casa como na escola, a autora enfatiza a necessidade de resgatar a saúde emocional da criança o mais cedo possível. Foi assim que, propondo-se um trabalho voluntário nas escolas, idealizou o programa Educar para a Paz – projeto inteligente, criativo e eficaz, já aplicado em algumas escolas e altamente recomendado em razão dos excelentes e animadores resultados. Atualmente coordena um curso de pós-graduação em fenômeno bullying com abordagem psicanalítica na prevenção da violência escolar, ministra cursos de capacitação para uma educação voltada para a paz e palestras e conferências sobre o fenômeno bullying, além de escrever artigos para veículos diversos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Combater violência nas escolas

Date: 15/08/2008 23:38
Subject: FW: Pacote para combater violência nas escolas
To:

Para conhecimento.


*Pacote para combater violência*

*Reunião na Secretaria de Educação com a direção da escola discutirá ações
para prevenir e evitar novos conflitos. Centro de Ensino receberá nome do
diretor assassinado há um mês por ordem do tráfico de drogas*
------------------------------
Lívia Nascimento
Da equipe do Correio
Monique Renne/Esp. CB/D.A Press

*Policiais fazem a segurança na escola Professor Carlos Ramos Mota: entre
as medidas da secretaria de educação está a revista de alunos*
* *
A ameaça de morte à diretora Márcia Brants, do Centro de Ensino Fundamental
Professor Carlos Ramos Mota, antigo CEF 4, no Lago Oeste, provocou uma forte
reação do Governo do Distrito Federal (GDF). A Secretaria de Educação
anunciou um pacote de medidas para combater a violência na escola. Entre as
ações estão a publicação de um manual de orientação de gestores de escola
ensinando a lidar com a violência, cursos sobre mediação de conflitos e
apoio terapêutico a alunos em situação de vulnerabilidade social (veja
quadro). Em uma reunião às 15h de hoje, técnicos da Secretaria de Educação
discutirão com a direção do centro de ensino os primeiros passos para a
implantação das medidas.

O governador José Roberto Arruda solicitou reforço da polícia para o combate
à violência na escola. 'Já determinei à Polícia Civil que entre no assunto,
inclusive com trabalho de inteligência, para evitar qualquer tipo de ameaça
e crime. A realidade é que ali na escola existiam gangues organizadas
tentando tomar conta do lugar, isso é um absurdo', comentou. Arruda garantiu
que não haverá tolerância para o caso. 'Aqui vamos agir com muita dureza
contra os bandidos, contra o crime', determinou.

O Batalhão Escolar da Polícia Militar, responsável pelo policiamento nas
escolas, manterá, em cada turno, um policial militar na portaria da escola.
'O policiamento implantado no local está dimensionado com a situação que a
escola atravessa atualmente. Após a apuração da Polícia Civil, nos vamos ver
o que precisará ser feito, mas antes dessa definição tudo que dissermos é
meramente especulativo', afirma o tenente-coronel Nelson Garcia, comandante
da guarnição. Ainda segundo o coronel, a comunidade precisa se tranqüilizar.
'Todas as medidas estão sendo tomadas. Peço que a população confie na
polícia e denuncie qualquer fato novo para que possamos agir', recomenda.

Uma das ações recomendadas pelo governo para lidar com a situação de
violência na escola é a formação de um Conselho de Segurança Escolar
envolvendo pais, professores e servidores da instituição. A Secretaria de
Educação é a responsável pelo curso de formação dos grupos. Antes, a função
cabia ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que
organizou 34 conselhos. Para o promotor Rubin Lemos, coordenador do grupo de
apoio à Segurança Escolar do MPDFT, o grupo deve agir na prevenção e
repressão aos crimes no ambiente escolar. ' Por meio desse conselho, a
comunidade escolar ganha voz e legitimidade para denunciar às autoridades
competentes', defende.

Para o coordenador do Plano de Convivência Escolar da Secretaria de
Educação, Mauro Evangelista, as ações propostas vão resgatar a esperança da
comunidade. 'A comunidade está muito machucada, vive um período de luto.
Precisamos resgatar a confiança na escola como um espaço de educação capaz
de transformar a realidade em que vivemos', defende.

*Homenagem*
O antigo Centro de Ensino Fundamental 4 do Lago Oeste passará a se chamar
Centro de Ensino Fundamental Professor Carlos Ramos Mota. A mudança já foi
publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, mas a inauguração da placa
com o novo nome está marcada para o dia 12 de setembro, aniversário do
educador assassinado em 20 de junho por um traficante, dois ex-alunos e um
aluno na própria casa. Ele combatia o repasse de drogas entre os 1,2 mil
estudantes da escola.

A professora Márcias Brants, que assumiu a direção do centro de ensino no
início de julho, acredita que a atenção do poder público e da sociedade
organizada são fundamentais para o combate à violência no local. 'Estou
muito confiante com a atuação de todos os envolvidos e estou sentindo apoio
de todos. Tudo o que a gente quer é fazer o nosso trabalho em paz',
argumenta.


*PRINCIPAIS AÇÕES*

· Manual de orientação para gestores da educação, ensinado-os a lidar com
situações de violência no ambiente escolar

· Acompanhamento sistemático dos menores que cumprem medidas
socioeducativas em parceria com a Secretaria de Justiça e a Vara da Infância
e da Juventude

· Cursos de técnicas de mediação de conflito, direitos humanos e cidadania

· Promoção da discussão sobre a disciplina nas escolas

· Levar para a escola programas da Secretaria de Segurança Pública (SSP)
como: Esporte à meia-noite e Picasso não pichava

· Apoio terapêutico para os alunos que se encontram em situação de
vulnerabilidade social

·
Desenvolvimento, por meio de pesquisa com a comunidade acadêmica, de um
plano de convivência escolar

· Instalação de Conselho de Segurança Escolar

· Início da Operação Saturação com o envolvimento das polícias Civil e
Militar, além do serviço de inteligência da SSP que fará uma análise
profunda da situação na escola

· Instalação da Operação Perímetro, que retirará as atividades ilícitas nas
proximidades do local

· Operação Varredura, com revistas constantes dos alunos

· Organização de um banco de dados local sobre os alunos que se envolverem
em problemas
· Seminários locais para discutir a questão da violência em cada regional
de ensino
------------------------------
* Ouça
entrevista: governador José Roberto Arruda fala sobre a violência na escola
do Lago Oeste*
------------------------------
*Sinpro** lança campanha*

O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) inicia hoje uma
campanha com o objetivo de chamar a atenção para a violência contra a
escola, o professor e a comunidade. Com o slogan: Quem bate na escola,
maltrata muita gente, a campanha será lançada às 9h30, no auditório do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), com a
participação do governador José Roberto Arruda.

A idéia do Sinpro é formar um grupo que formule políticas públicas pela paz.
Confirmaram presença na solenidade o secretário de Educação, José Luiz
Valente, o senador Cristovam Buarque (PDT), além de deputados e entidades
ligadas à educação. O sindicato vai colocar à disposição da população, a
partir de hoje, do número 0800 6060 505 para receber sugestões e denúncias
sobre agressões nas escolas.

'O que está acontecendo é uma coisa gravíssima. Esse assunto de violência
nas escolas tem que ser visto como responsabilidade de todos e não apenas do
sindicato. As escolas que aderirem à iniciativa terão um atendimento direto
do Sindicato em relação ao assunto, com direito a parcerias', explicou o
presidente do Sinpro, Antônio Lisboa. (LN)

[image: Web Bug from
http://banner.grupos.com.br/?202272:151:1218728722:1:1218728720913266] [image:
Web Bug from
http://www.google-analytics.com/__utm.gif?utmt=imp&utmac=UA-164895-2&utmcsr=grupos&utmcmd=email&utmctr=saudenaescola&uctr=saudenaescola&utmcid=5]


cancelar assinatura - página do
grupo

Site do Projeto parceria escola faculdade

Estamos na net também. Temos um Blog para que todos possam ver as fotos, os relatos e o Jornal Nutri Teen que preparamos para eles!! O site do blog é www.nutriteen.blogspot.com Divulgue aos alunos o site do blog!! Espero que gostem!!!
Abraços... até mais!! Jussara.

Oficinas Pedagógicas em Parceria com a Faculdade

Relato do 2º encontro do projeto Nutri Teen

Na semana do dia 18 ao dia 22 de agosto, realizamos os atendimentos individualizados na Clínica Escola de Nutrição do UniCEUB, com 16 alunos de um colégio público de Brasília que compareceram na 1ª oficina do projeto Nutri Teen. Os objetivos dos atendimentos foram verificar se os adolescentes conseguiram cumprir ou não a(s) meta(s) e o porquê, identificar quais foram as dificuldades e/ou facilidades encontradas e analisar com quem, onde e qual era o sentimento deles na hora de consumir os alimentos. Com base na avaliação desses objetivos, a equipe de Nutrição do UniCEUB auxiliou os adolescentes a cumprirem as metas para aqueles que não tinham conseguido e orientou-os sobre como ter uma alimentação prazerosa e saudável com os alimentos que eles gostam, a partir do planejamento de um plano alimentar qualitativo individualizado.



Relato da 3ª Oficina dos Adolescentes


No dia 28 de agosto de 2008, foi realizado o 3° encontro na Clínica Escola de Nutrição do UniCEUB com os alunos do projeto Nutri Teen. Nossa oficina começou às 14h e encerrou às 17h e tivemos a participação de 7 alunos. O tema abordado foi “Influência da Mídia no comportamento alimentar do adolescente – A mídia e você”. Iniciamos com uma dinâmica onde mostramos duas propagandas de alimentos (a da Kibon e a da Coca-Cola) com o objetivo de analisar até que ponto a mídia os influencia. Logo após, realizamos a dinâmica “Trilhando seu caminho”, onde os alunos tiveram que escolher outra meta para cumprir, escrevê-la num papel com o formato de um pé e, em seguida, grudar no painel que estava desenhado um caminho que levava a uma alimentação saudável, balanceada e colorida. Terminada a dinâmica, começamos a explicar por que a mídia tem o poder de influenciar e quais as estratégias que as empresas usam para a população consumir esses tipos de alimentos. Nesse momento houve um bate-papo dos adolescentes com a equipe de Nutrição do UniCEUB em relação ao tema abordado. Ao final, tivemos o momento culinária, onde os adolescentes aprenderam a fazer um delicioso sanduíche com hambúrguer de carne e soja, batata chips feita no microondas e suco de uva. Para terminar, os adolescentes experimentaram o beijinho de cenoura com o intuito de avaliar a sua aceitabilidade. Todos adoraram a oficina e, lógico, o lanche!!!

Fique ligado nas próximas datas das oficinas!!!
Não deixe de participar!!!!
E para lembrá-los, a nossa próxima oficina será no dia 25/09 às 14h na Clínica Escola de Nutrição do UniCEUB.
Esperamos vocês!!
Até lá!!!!
Equipe de Nutrição
Bem-vindos!!!!